RGB – 3 cores Red (vermelho), Green (verde) e Blue (azul). são cores geradas pela luz. Também conhecida como cores aditivas. A intensidade máxima das três cores forma o branco, a ausência das 3 cores forma o preto.
Usado pelos monitores de vídeo, televisores, vídeo-projetores etc.
CMYK - Sigla de ciano, magenta, amarelo e preto são cores obtidas através de substratos (cores substrativas), ou seja, cores obtidas através de pigmentos. Através dessas 4 cores se consegue formar as demais. O padrão CMYK é usado nas: impressoras convencionais, nas gráficas…
Podemos perceber que o espaço de cor CMYK é bem limitado em relação ao do RGB, que já é limitado em relação ao espectro visível, ou seja: o olho humano é capaz de enxergar mais cores do que um monitor consegue mostrar e, um monitor é capaz de mostrar mais cores do podem ser impressas. Isso pode ser um problema, caso queira imprimir algo que utilize uma cor que esteja fora dos limites da gama CMYK. Para tentar resolver isso, apareceu o PANTONE, que, em resumo, nada mais é do que uma escala de cores especiais. Cada cor corresponde a um cor de pigmento que pode ser acrescentado ao CMYK. Também conhecido como 5ª cor, 6ª cor, e aí vai…
Fonte: casadepapel.com.br/?p=783
PANTONE:
O Pantone, ao contrário do que muitos pensam, na verdade é uma empresa e não marca de tinta. Fundada em 1962 em New Jersey, Estados Unidos, a Pantone Inc. é famosa pela “Escala de Cores Pantone” (“Pantone Matching System” ou PMS), um sistema de cor utilizado em uma variedade de indústrias especialmente a indústria gráfica, além de ocasionalmente na indústria têxtil, de tintas e plásticos.
Enquanto o processo CMYK é o método padrão para impressão da maioria dos materiais do mundo, o sistema Pantone é baseado em uma mistura específica de pigmentos para se criar novas cores. O sistema Pantone também permite que cores especiais sejam impressas, tais como as cores metálicas e fluorescentes.
Mas por que a Pantone tornou-se sinônimo de cor? Simples, há mais de quarenta anos a indústria americana de tintas Pantone desenvolveu um sistema numérico de cores de tintas e conseguiu manter uma alta regularidade e padrão na produção destas. Assim, sem nomes regionais ou de aplicação restrita, tornou-se muito mais confiável falar-se em números, que, não são ou estão sujeitos a subjetividade humana do que em nomes, os quais variam e denominam diferentes coisas de lugar para lugar.
Enquanto que a maior parte das cores do sistema Pantone esteja além da gama de cores reproduzíveis pelo CMYK, as que podem ser simuladas pelo sistema de quatro cores (CMYK) são marcadas como tais nas guias da empresa.
São basicamente dois os tipos de produtos desenvolvidos pela empresa, sem contarmos os softwares e equipamentos: os leques ou escalas e as amostras destacáveis. Os leques/escalas são guias de referência rápida que trazem o número da cor e como obtê-la através do método de impressão CMYK, tendo como grande diferencial sua portabilidade e fácil manuseio. Já as amostras destacáveis são derivadas destas escalas e tem por objetivo a comunicação precisa e inequívoca da cor bem como a montagem da identificação visual da empresa/cliente. Um exemplo simples: existe a escala PANTONE COLOR CUE 2 que contém – 1) cores sólidas com brilho (solid coated), 2) coares sólidas sem brilho (solid uncoated), 3) cores sólidas semi-brilho (solid uncoated). A partir dai, dependendo do papel que seu trabalho irá ser rodado, você escolhe a paleta e uma cor específica. Exemplo: o trabalho irá ser rodado no papel couché fosco (sem brilho nenhum), não importando a gramatura. Então, irei escolher a paleta SOLID UNCOATED, que é especificamente para papéis não-revestidos, sem a camada de adesivo e pigmentos inorgânicos que lhe confere um brilho mais ou menos intenso. Lembrando que existem vários tipos de papeis.
É importante lembrar que estes produtos, além de serem guias práticos para formulação e obtenção de cores também são utilizados, na grande maioria das vezes, como referência em áreas anexas e correlatas a outras que a utilização de forma direta. Uma vez de posse da escala e do número que seu cliente especifica, o fornecedor pode identificar corretamente a cor desejada e desenvolver mecanismos para obtê-la. No meio gráfico, isso pode ser representado por uma faixa de porcentagem de 99%.
Entretanto, muitas vezes o processo ocorre de forma equivocada e inversa, onde o usuário desenvolve seu trabalho no computador e lá escolhe a cor desejada, sem levar em conta que, o que está sendo visualizado são luzes cuja gama de possibilidade é infinitamente maior do que as possibilidades de impressão gráfica.
Muitas vezes, com seus monitores e impressoras descalibrados, ao apresentar e vender sua idéia ao cliente mostrando-a no monitor ou impressa através destas impressoras, estes profissionais irão se deparar com um resultado nada agradável, pois irão se utilizar da numeração Pantone obtida no software usado, da referência do monitor ou impressora descalibrados, e de gráficas que muitas vezes não utilizam tintas de qualidade para imprimir seus trabalhos. O final da história: insatisfação geral – trabalhos devolvidos, prejuízos para todos e adjetivos ou qualificações desfavoráveis.
Para uma correta utilização dos produtos Pantone, tanto criadores, gráficos, designers, engenheiros de produtos e outros, devem primeiramente escolher a cor que desejam em suas escalas atualizadas. Uma vez escolhida, a cor deve ser aplicada e tratada independente do resultado visualizado na tela ou na impressora de “escritório”. Ao se mandar o trabalho para o fotolito ou diretamente para a gráfica, informe a cor utilizada ou os valores CMYK que deseja obter como resultado. Se fossem feito isso, 70% dos trabalhos não sairiam errado!
Um exemplo da necessidade da utilização de um pantone seria para obter aquele verde limão que você vê no monitor.
Se você ainda estiver se perguntando “E aí, que modo devo usar?… Leia o texto novamente.
FONTE: http://design.blog.br/design-grafico/o-que-e-pantone, e editado por Dell e Sebastião, para melhorar sua vida!!!(Partes)